Depois de assistir ao filme do diretor brasileiro Fernando Meirelles, eis o que senti na saída do cinema:
Sou um pouco cego. Sou um pouco surdo. Sou um pouco burro. Sou um pouco morto.
E só sobrevivo porque entre nós há muito poucas “Julianne Moores”, com o poder de enxergar o que ninguém vê.
Fernando Meirelles é um deles. A leitura que fez do livro de Saramago é tão eficaz que o próprio autor ficou emocionado ao assistir ao filme:
Enfim, recomendo a todos o filme, com a advertência de que você pode sair do cinema enxergando com mais clareza a própria cegueira, o que muitos de nós não gostam nem um pouco de ver.
Um comentário:
Todo mundo fala desse filme. Ele é bom mesmo?
Minha professora pediu para que assistissemos.
Postar um comentário