terça-feira, 15 de maio de 2012

Caminhos



A grande maioria das baboseiras que eu escrevo, guardo pra mim mesmo, não publico, não mostro pra ninguém.

Até porque acho que as pessoas não precisam desses pensamentos chulos e rasteiros para darem prosseguimento em suas vidas.

E mais da metade das coisas que passam na cabeça de qualquer pessoa perfeitamente sã, são loucuras indecifráveis.

Aliás, loucura talvez seja o meu tema preferido. Ou não. Eu sempre fui a favor dos loucos, a favor de ser louco.

Quando a gente envelhece um pouco, deixa de lado os pensamentos mais esquerdistas, mais idealistas, mais catastróficos, radicais.

Mas continuo admirando quem segue no caminho. 

É difícil imaginar nosso mundo sem os completamente loucos. Os fora-do-comum.

O século passado não seria o mesmo sem Einstein, Chaplin, Gates, Hitler, Lenin, Stalin, Gandhi, Mandela, Lennon, Picasso, Manson, Disney, Monroe, Guevara.

Geniais, malvados, tiranos, célebres, maiorais. E loucos.

O que me faz pensar em qual a vantagem de ser normal. Se o louco é o que extrapola a realidade, o que causa o desconforto, o que faz pensar, os normais são o que?

Os que passam, os que criticam, os que aplaudem, os que pagam, ou que não fazem absolutamente nada.

Legal é ser mais um? Ou o bom é seguir o seu instinto e permitir a seu cérebro pensar como criança, buscando o anseio mais fundo daquele desejo reprimido que você quer contar pro mundo?

Conte. O mundo pode um dia te agradecer.

Um comentário:

MARIANA LIMONE disse...

Eu sou a favor do "ser louco"

Twitter Updates

    follow me on Twitter