Nem tanto pela religião, que é uma parte importante de sua personalidade.
Se fosse assim, Marcelinhos da vida também poderiam se vangloriar de botar Deus em todas as frases que falam.
É que Roberto Brum realmente vive aquilo que expressa verbalmente.
De um jeito até meio doido, maluquete, Brum é extremamente sincero tanto em um bate-papo informal quanto em uma entrevista gravada.
Não tem assunto que ele não tenha uma opinião, e uma opinião contundente.
E até por isso o jogador não fugiu quando questionado sobre sua saída conturbada do Santos Futebol Clube.
É claro, ele não cita nominalmente, nem acusa diretamente.
Mas, para quem ouvir a entrevista do começo ao fim, juntando os pontos, vai entender como funcionam os esquemas do "Professor", e o que houve de fato com o volante, hoje defendendo as cores do Figueirense:
E para lembrar o que o futebol paulista está perdendo colocando Brum pra escanteio, relembremos algumas das animadas entrevistas coletivas do atleta no Santos:
Em entrevista exclusiva para o Esporte Interativo, o presidente do Flamengo, Marcio Braga, soltou a polêmica frase do título deste post, depois de dizer que o Flamengo "torceria" para o Corinthians se a situação fosse inversa.
Depois, em entrevista coletiva, o presidente do Flamengo tentou tirar o peso da frase, dizendo que se referia às torcidas quando falou da "grande festa".
Mas ouvindo o áudio abaixo, fica óbvio o verdadeiro significado da frase de Marcio Braga, MUITO suspeita, na semana do clássico:
Os jogadores e membros da comissão técnica do Corinthians são unânimes em afirmar:
Não vão entregar o jogo para o Flamengo na penúltima rodada do brasileiro para prejudicar o São Paulo na disputa pelo título do campeonato.
Mas a questão é: a torcida quer que o time entregue!
Não todos, é claro, mas é só andar na rua para perceber a opinião dos torcedores.
Engraçado que são os mesmos torcedores que acusaram o Internacional de entregar o jogo para o Goiás em 2007 para ajudar a rebaixar o Corinthians.
Na época, ecoaram insinuações do goleiro Felipe e do presidente Andres Sanches de que alguns jogadores do Inter fizeram corpo mole em campo com o intuito de vingar 2005:
Acho que depois desta discussão que, repito, não partiu de ninguém de dentro do Corinthians, e sim da própria torcida, os jogadores vão se ver obrigados a correr em dobro, para não falarem que "em casa de ferreiro o espeto é de pau".