quarta-feira, 30 de maio de 2012

Arena Corinthians


Fotos da festa em comemoração ao aniversário de 1 ano das obras do estádio do Corinthians em Itaquera. 


Algumas constatações: 

Pra quem não mora no bairro, pode ser no centro, zona sul, zona oeste, grande SP, é beeeeeem difícil chegar no estádio do timão.

Além de ser longe, não são apenas avenidas que levam à Arena. O cidadão que escolher o carro como meio de transporte tem que ter um GPS no carro pra acertar as muitas conversões e ruazinhas que o automóvel tem que passar no caminho. 




As obras estão muito mais adiantadas do que eu esperava. A organização por lá é impecável, a limpeza e a educação de todos os que trabalham também estão de parabéns.


 

Basílio se emocionou bastante de entrar pela primeira vez no estádio do Timão. E a impressão que tive, devido à grandeza da obra, é que todo corinthiano vai se emocionar na primeira vez que ali pisar.



Nem todos os operários são corinthianos. Mas os muitos corinthianos que lá trabalham tem um orgulho imenso de poder ajudar o clube do coração, e de fazer parte da Copa do Mundo no Brasil. O ritmo das obras está puxado. Mas os chefes e sub-chefes estão conseguindo motivar os trabalhadores de uma forma muito legal, com conversa, futebol, e uma forma diferente e aberta de comando.




Abaixo, alguns operários que lá trabalham passaram a impressão de participar de uma obra deste porte e desta importância:

                                                             Operários do Timão














segunda-feira, 28 de maio de 2012

Filmes para chorar

Fui esta semana assistir ao Mega-Blockbuster em 3D "Homens de Preto".

Muita ação, algumas risadas, pouco aproveitamento do recurso 3D, como já é de costume.

Mas o mais impressionante pra mim não foi nada disso, e sim um momento do filme que me levou às lágrimas.

A hora em que o personagem principal, J, descobre que o policial... (não vou contar pra não estragar a surpresa de quem não viu ainda).

Não, não é surpresa um filme me fazer chorar. Me considero inclusive um grande chorão, cinematograficamente. A surpresa é chorar em um filme de ação!

Então comecei nesta semana a tentar lembrar de outros filmes que me fizeram chorar, sem ser este o intento principal da película.

O principal deles, uma grande incógnita na minha vida, leva o nome de Con Air.

É um filme de ação, nem um pouco romântico, com Nicolas Cage, mas TODA vez que eu vejo, choro. E sempre na mesma cena!

Há alguns desenhos que me provocam lágrimas também, como Up, ToyStory 3, Shrek 3...

E não posso esquecer dos filmes de Natal. Ah, os filmes de Natal... talvez seja algo para um analista observar com olhos mais atentos, mas desde pequeno choro em qualquer filme com o tema natalino. Mesmo os mais "Sessão da Tarde".

Lembro também de Karate Kid, Click, American Pie 3, Efeito Borboleta, como filmes que não deveriam provocar este efeito em ninguém, mas que em mim conseguem provocar, por motivos que ainda não descobri.

Fora claro os filmes mais românticos, que já tem esta intenção.

Estes não vale nem à pena citar, pois quase todos me fazem disfarçadamente levar a manga da camisa ao canto dos olhos.

Alguns diretores tem o privilégio, ou não, de contribuir um pouco mais com este meu lado sentimental. Woody Allen e Oliver Stone são campeões.

A propósito, enquanto escrevia este texto, achei no Youtube o link para a cena lembrada do filme Con Air, e mais uma vez... alguém tem um lencinho pra emprestar aí?


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sonhador


Há 3 anos, quando o Esquenta da Transamérica era apresentado ainda pelo craque Neto, todo domingo tínhamos que trazer alguma matéria especial, com tema livre, mas segundo as instruções do apresentador do programa, precisava "sair do óbvio".

E o que eu mais gostava de fazer era surpreender o Neto. Uma semana, eu fazia uma matéria super séria, sobre política, por exemplo. Quando ele achava que na outra semana eu traria algo parecido, eu entrevistava o Clodovil, ou Ary Toledo. E vice-versa. A intenção era surpreender mesmo.

E eis que em um domingo eu tenho a oportunidade única de entrevistar o Maestro João Carlos Martins. Uma das matérias mais legais que já fiz.

Na segunda-feira seguinte, o Neto me disse: quero que você entreviste outros músicos bons, reconhecidos, pessoas com histórias pra contar.

Eu pensei, pensei, e achei que era mais uma oportunidade pra fazer diferente. Já que na semana anterior eu tinha recebido uma oportunidade, seria a hora de eu devolver essa boa ação. Eu então daria a oportunidade pra alguém que estava precisando.

E eis que leio no jornal sobre esse cara. Adriano Ricardo. Perfeito.

Então fiz a matéria que você pode ouvir abaixo:

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Indignação



O texto abaixo está na capa do jornal "Folha de São Paulo" da última quinta-feira, dia 17 de Maio de 2012.

"Governo e oposição fizeram acordo para não investigar governadores, parlamentares e o comando da Delta na CPI do Cachoeira.

O foco será reduzido a personagens secundários do grupo comandado por Cachoeira. 

O acordo surgiu após PT e PMDB ameaçarem aprovar requerimento de quebra do sigilo telefônico do governador Marconi Perillo (PSDB-GO)"


O jornal é um dos mais bem conceituados, importantes e respeitados do país. 

Escrever na capa de um jornal como este é uma responsabilidade enorme, já que um texto ali postado pode derrubar governos, mudar a economia, elevar alguém ao status de celebridade ou vilão.

Não sei se fui o único a estranhar muito um texto desses passar despercebido.

Ou a notícia é completamente fora deste mundo, ou a tranquilidade com que o jornalista a escreveu, ou então sou eu mesmo que estou delirando nas ideias.

Porque pra mim uma notícia dessas derrubaria o congresso de países um pouco mais sérios. 

Um acordo entre oposição e situação, na cara da opinião pública, para aliviar a barra de governadores corruptos?? A aceitação com a mais profunda tranquilidade de que "se a oposição e a situação tem o que esconder, então escondam-se todos"???

E eu estou falando apenas do lead da matéria, que está completa na página A12 do referido jornal, com mais absurdos que seriam impublicáveis em outras épocas ou em outros lugares. Ou pelo menos na minha cabeça.

O mesmo cidadão que passa por um mendigo morto na rua como se fosse uma pedra dificultando a ultrapassagem. O mesmo cidadão que ao saber de um acidente com mortes pergunta se o trânsito foi prejudicado. O mesmo cidadão que vota no político com o sorriso mais branco ou naquele indicado pela famosa dupla forroneja do momento.

É este o cidadão que leu o jornal, viu esta notícia, e perguntou: Onde está a página de esportes?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Caminhos



A grande maioria das baboseiras que eu escrevo, guardo pra mim mesmo, não publico, não mostro pra ninguém.

Até porque acho que as pessoas não precisam desses pensamentos chulos e rasteiros para darem prosseguimento em suas vidas.

E mais da metade das coisas que passam na cabeça de qualquer pessoa perfeitamente sã, são loucuras indecifráveis.

Aliás, loucura talvez seja o meu tema preferido. Ou não. Eu sempre fui a favor dos loucos, a favor de ser louco.

Quando a gente envelhece um pouco, deixa de lado os pensamentos mais esquerdistas, mais idealistas, mais catastróficos, radicais.

Mas continuo admirando quem segue no caminho. 

É difícil imaginar nosso mundo sem os completamente loucos. Os fora-do-comum.

O século passado não seria o mesmo sem Einstein, Chaplin, Gates, Hitler, Lenin, Stalin, Gandhi, Mandela, Lennon, Picasso, Manson, Disney, Monroe, Guevara.

Geniais, malvados, tiranos, célebres, maiorais. E loucos.

O que me faz pensar em qual a vantagem de ser normal. Se o louco é o que extrapola a realidade, o que causa o desconforto, o que faz pensar, os normais são o que?

Os que passam, os que criticam, os que aplaudem, os que pagam, ou que não fazem absolutamente nada.

Legal é ser mais um? Ou o bom é seguir o seu instinto e permitir a seu cérebro pensar como criança, buscando o anseio mais fundo daquele desejo reprimido que você quer contar pro mundo?

Conte. O mundo pode um dia te agradecer.

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