Talvez eu esteja muito crítico ultimamente.
Mas as entrevistas que ouvi, vindas de Porto Alegre, durante a inauguração do mastro do futuro estádio do Grêmio, me fizeram pensar na forma como políticos e dirigentes tratam questões relevantes à população.
E, principalmente, à forma como nos acostumamos a - não - receber nada deles.
Frases como: "este mastro é um marco na história do clube" - " é a prova de que o Grêmio está à frente de seu tempo" - "provamos aqui que teremos uma grande Copa em 2014".
Porra! Um mastro??
Os dirigentes populistas gremistas deveriam sentir vergonha de inaugurar um mastro!
O governador que inaugura uma estrada sem sinalização. Ou uma marginal sem nenhuma condição de tráfego.
O presidente que leva sua testa-de-ferro e marionete para inaugurações de plataformas pretolíferas que ficarão prontas daqui a vinte anos.
Hospitais e escolas que nunca saem do chão.
O prefeito que não consegue revitalizar o centro da cidade mais rica do continente, mas gasta milhões com a maquete.
E falando em maquete, voltamos ao mundo do futebol. Maquetes??
Dia 1º de Setembro, tudo indica que veremos mais uma.
Pessoas importantes que frequentam as salas de diretoria do Parque São jorge já dão como certa a apresentação de um projeto de estádio para o Corinthians no dia de seu aniversário.
Mais um projeto. Mais uma pedra fundamental. Mais um mastro.
Mas por que os mandantes da nação usam e abusam deste expediente?
Porque nos acostumamos com isso, e aceitamos o mastro da forma como ele nos é apresentado.
Aceitamos olhar para uma maquete e ficar imaginando como seria o tão sonhado estádio.
Desta forma, teremos vários mastros e maquetes despontando pelo Brasil nos próximos anos, antes da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016.
E a população brasileira, o que é pior ao meu ver, baterá palmas a cada inauguração.
Fechará os olhos e acreditará em cada palavra dos políticos que prometerão, como disse o presidente do Grêmio, Duda Kroeff, que o estádio "ficará pronto daqui a 32 meses".
Só tem uma forma de mudar esta palhaçada: Os torcedores deveriam derrubar o mastro, mandar via sedex pra casa do dirigente com uma mensagem: Volte com o estádio pronto!
Mas as entrevistas que ouvi, vindas de Porto Alegre, durante a inauguração do mastro do futuro estádio do Grêmio, me fizeram pensar na forma como políticos e dirigentes tratam questões relevantes à população.
E, principalmente, à forma como nos acostumamos a - não - receber nada deles.
Frases como: "este mastro é um marco na história do clube" - " é a prova de que o Grêmio está à frente de seu tempo" - "provamos aqui que teremos uma grande Copa em 2014".
Porra! Um mastro??
Os dirigentes populistas gremistas deveriam sentir vergonha de inaugurar um mastro!
O governador que inaugura uma estrada sem sinalização. Ou uma marginal sem nenhuma condição de tráfego.
O presidente que leva sua testa-de-ferro e marionete para inaugurações de plataformas pretolíferas que ficarão prontas daqui a vinte anos.
Hospitais e escolas que nunca saem do chão.
O prefeito que não consegue revitalizar o centro da cidade mais rica do continente, mas gasta milhões com a maquete.
E falando em maquete, voltamos ao mundo do futebol. Maquetes??
Dia 1º de Setembro, tudo indica que veremos mais uma.
Pessoas importantes que frequentam as salas de diretoria do Parque São jorge já dão como certa a apresentação de um projeto de estádio para o Corinthians no dia de seu aniversário.
Mais um projeto. Mais uma pedra fundamental. Mais um mastro.
Mas por que os mandantes da nação usam e abusam deste expediente?
Porque nos acostumamos com isso, e aceitamos o mastro da forma como ele nos é apresentado.
Aceitamos olhar para uma maquete e ficar imaginando como seria o tão sonhado estádio.
Desta forma, teremos vários mastros e maquetes despontando pelo Brasil nos próximos anos, antes da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016.
E a população brasileira, o que é pior ao meu ver, baterá palmas a cada inauguração.
Fechará os olhos e acreditará em cada palavra dos políticos que prometerão, como disse o presidente do Grêmio, Duda Kroeff, que o estádio "ficará pronto daqui a 32 meses".
Só tem uma forma de mudar esta palhaçada: Os torcedores deveriam derrubar o mastro, mandar via sedex pra casa do dirigente com uma mensagem: Volte com o estádio pronto!
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